Canhões da Parede - Abandonados no Tempo
Completamente abandonados no tempo; assim se encontra a Artilharia de Costa - 2ª Bataria - Parede. Abandonados pelo Estado Português, vandalizados, destruídos, roubadas partes dos equipamentos que outrora foram a defesa da nossa costa, e a porta da entrada no Tejo.
A Artilharia para a defesa da costa portuguesa, já existe desde o reinado de D. Fernando I (1381), quando foram usadas bocas de fogo para proteger Lisboa da esquadra naval castelhana, guarneceu as fortalezas de ambas as margens do Tejo sendo permanentemente utilizada, ao longo dos séculos, e até finais do século XX. (aqui)
Pórtico na pista de obstáculos...
Pormenor da peça de artilharia já sem culatra (presumivelmente retirada por segurança)
Elevador municiador. Usado para fazer chegar as munições desde o paiol (subterrâneo do forte) até à zona da peça de artilharia... completamente vandalizado.
Pormenor próximo da segunda peça de artilharia 15,2".
Aspecto do telhado da casa da guarda no forte.
Fotografias de: João Chambel
Montados em 1948, os canhões da Bateria da Parede eram parte da rede de defesa do porto de Lisboa. Segundo o coronel Moura Soares, veterano do Regimento de Artilharia de Costa e membro da comissão do Exército que está a elaborar o projecto do museu, a Parede «é uma obra de fortificação que é referência em Portugal».
Há um projecto para este local, em conjunto com Câmara de Cascais e o Exército, para criar um "Museu de Artilharia da Costa" no Alto da Parede (só não se sabe quando estará em pratica).
Veja a reportagem da SIC, sobre o abandono deste local.