terça-feira, 4 de julho de 2017

Cabo de São Vicente

Cabo de São Vicente






Cabo de São Vicente... O lugar onde as forças da natureza mostraram a sua imponência, a sua força. O lugar onde a terra acaba abruptamente, mergulhando nas profundezas do mar.

A beleza é uma constante, ora nas praias circundantes, ora na morfologia do terreno, com acentuados declives, estando o farol de São Vicente sempre de vigia.



Na vertical...

Espreitadelas no abismo... 

Vegetação diminuta, soprada por ventos fortes. 



Cabo de Sagres, espreita lá ao fundo...



O farol do cabo de São Vicente
Fotografias de: João Chambel







Reza a História...

"Estrabão (63 ou 64 a.C. - 23 d.C.), numa descrição da Península Ibérica, começou pelo Cabo de São Vicente, chamando-o desde logo "Cabo Sagrado", dizendo:

Este cabo é o ponto mais a ocidente, não só da Europa, mas de todo o mundo habitado. (…) Além disso, o país adjacente a este cabo é chamado de "Cuneus" na língua latina, logo significando a sua forma de cunha. Mas para o cabo em si, que se projecta para o mar, Artemidoro (que visitou o local, como ele diz) assemelha-se a um navio; e ele diz que três pequenas ilhas ajudam a dar essa forma, uma dessas ilhas ocupa a posição do bico do navio, e as outras duas, que têm locais de ancoragem algo bons, ocupam a posição de cabeças-de-gato. Quanto a Héracles, diz ele, não existe nem um templo seu para ser visto no cabo (como Ephorus diz erradamente), nem um altar em sua honra, ou para nenhum outro Deus, mas somente pedras em muitos locais, deitadas em grupos de três ou quatro, que de acordo com um costume nativo são giradas por aqueles que visitam o local, e então, depois de derramar uma libação, são movidas de volta. Não é regra, diz ele, ocupá-lo durante esse tempo; mas aqueles que vêm ver o lugar passam a noite na aldeia vizinha, e então entram no lugar de dia, levando água com eles, dado que não há água lá." Wikipédia



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