terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Abandonada no Jardim

Abandonada no Jardim





É um caso dramático a história deste palácio,  repleta de memórias de instituições e famílias que aqui passaram, cuidaram e preservaram esta propriedade através dos tempos. Em 1973, com a morte do último proprietário, D. Vasco da Câmara, a Quinta da Alagoa foi doada à câmara de Cascais, com o intuito de aqui fazerem um espaço cultural. 







Hoje é habitação de pombos...














É assim que é tratado o património Português!






Há janela.


Era uma vez um moinho de vento...












Fotografias de: João Chambel




A Carta Régia de 19 de Janeiro de 1759 confiscou a Quinta da Alagoa à Companhia de Jesus, a quem pertencia provavelmente desde o princípio do século XVII. Segundo D. Luís Manuel da Câmara, há cartas do Padre António Vieira escritas na Quinta da Alagoa, onde este célebre jesuíta terá vivido entre 1641 e 1653.

Alguns anos depois de a Quinta ser confiscada, por volta de 1763, o Rei D. José fez a sua doação a José Francisco da Cruz, anexando diversas parcelas de terra às já pertencentes à quinta. Para que se tenha ideia das dimensões do morgado então constituído, a relação conhecida dos terrenos que abrangia, englobava a Alagoa de Cima, Quinta das Vacas, Casaes do Zambujal, Tires, Quinta do Junqueiro (já perto do mar) e a Quinta Nova ou de Sto. António.

Até 1863, o morgado da Alagoa esteve na posse da mesma família passando de pais para filhos, sendo nesta data José Francisco da Cruz Alagoa, o 3º morgado da Quinta. Seria o terceiro e último, pois no referido ano foi promulgada uma lei que extinguia os morgadios.
Cerca de dez anos mais tarde, a Quinta, já propriedade do filho de José Alagoa, é comprada por Jerónimo José Moreira, natural de S. Domingos de Rana. Fonte

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